domingo, 15 de julho de 2012


Guarda Costeira (GC)
Para o nosso País precisamos de uma CG com uma razoável força militar com autoridade policial, além da função  de proteção ambiental marítima. As suas funções incluem a fiscalização do cumprimento das leis federais, a busca e salvamento marítimo e a defesa costeira.
A Guarda Costeira é um serviço militar unissex, porém não faz parte do Ministério da Defesa, ficando subordinada à Secretaria de Segurança Pública de cada Estado. A GC será uma componentes das Forças Armadas em caso de conflito e neste caso passará a tutela do Ministério da Defesa.
Não constituirá uma entidade única, como as guardas costeiras de outros países, mas sim numa associação de vários organismos federais distribuídas pelos estados visando a característica específica de cada Unidade Federativa, ficando a esta subordinada.
A GC é liderada pelo Comandante da Guarda Costeira que será um Vice-Almirante, tendo os demais postos correspondentes a Marinha de guerra, com a diferença de uma carreira de promoção continua de marinheiro a ao posto máximo, desde que tenham as devidas qualificações. As qualificações serão dadas por escolas em cada nível, tempo de duração diferenciado dependendo da origem, se de carreira ou de fora. Haverão cursos para marinheiros, sargentos e oficiais e concursos de seleção.
A sua criação estimulará a industria naval e bélica, já que seus meios deveram conter o máximo de nacionalização possível, utopicamente 100%. Como é individualizada às UF criarão as condições de acordo com suas estratégias de desenvolvimento e segurança fornecendo os meios de suas GC. Podendo ter em seu financiamento uma parcela dos royalties do petróleo.
As primeiras tripulações serão formadas por diversos organismos marinha de guerra, polícia federal, bombeiro e marinha mercante.
Algumas das principais responsabilidades da Guarda Costeira são:  
·        evitar contrabando de bens ilegais ou bens sem arrecadação de impostos para dentro dos portos dos Brasil; evitar que contrabandistas introduzam drogas nos Brasil;
·        evitar o derramamento ilegal de substâncias químicas;
·        evitar a pesca ilegal ou a caça de vida marinha e impor as leis de proteção ambiental marinha;
·        salvar e resgatar qualquer pessoa que precise de ajuda em um ambiente marinho, inclusive barcos ou navios naufragados, refugiados e imigrantes ilegais que tentem entrar no Brasil. A em embarcações e qualquer pessoa envolvida em um acidente no mar;
·        impor as leis marítimas, treinar civis e tripulações de embarcações comerciais em segurança marítima;
·        garantir a velocidade, segurança e confiabilidade do transporte nas águas costeiras dos Brasil.
A Guarda Costeira tem poderes para impor a lei dentro das águas Brasileiras (12mn), e as que se estendem a plataforma continental, enfim em toda a chamada Amazônia Azul. 
Claudio Pedrosa de Oliveira
     CMG-RM1 / CLC

sexta-feira, 13 de julho de 2012


BRADO RETUMBANTE


Você sabe o que me deixa tenso? O que me deprime? É saber que mesmo eu dando o melhor de mim, o meu salário não me permite cuidar "bem", nem "proteger" a minha família.
Olho ao meu redor e vejo a corrupção dos homens se transformando em exemplo para os mais novos. Famílias corruptas e prósperas.
Eu vejo os governantes ganhando muito dinheiro, mas eles também não protegem as suas famílias, só ganham dinheiro.
Sem salários dignos os professores jamais poderão dar aos meus filhos o que eles merecem...um futuro melhor.
Salário digno não é nenhuma fortuna. Eu só quero parar de contar os dias para o final do mês. Saúde, segurança, educação, moradia, laser e futuro, um mínimo para eu poder ter uma noite de sono sem preocupação com o calendário.
Será que as classes trabalhadoras merecem estar abaixo das classes legislativas? Quais são os valores que vamos deixar para o futuro? Salário ou profissão; política não é profissão, é uma opção. A política não pode ser um caminho para o enriquecimento próprio.
As profissões importantes para o destino de uma Nação merecem o reconhecimento, e antes de tudo, o respeito de seus lideres. O governo paga de acordo com os valores que cada ramo da sociedade apresenta em sua escala, ética, de prestígio social.
Senhores políticos, juristas e executivos em que Brasil vocês querem que seus nomes sejam lembrados? O do Impávido Colosso e Florão da America ou no das "Cachoeiras" e "Cascatas"?

Claudio Pedrosa de Oliveira
   Capitão-de-Mar-e-Guerra
            Marido e Pai



domingo, 15 de abril de 2012

A Grande Estratégia

A Grande Estratégia

por Claudio Pedrosa de Oliveira

A primeira aproximação

Todos nós aprendemos que a única certeza na vida é "a morte" o resto é uma grande incerteza. Certo? Não, errado, dependendo do limite temporal podemos ter outras certezas sobre o futuro.

A morte é uma certeza, por enquanto, absoluta e atemporal, ela sempre ocorreu, ocorre e ocorrerá, ora mais cedo, ora mais tarde.

Basicamente, a sobrevivência do ser humano se dá conforme a sua capacidade de: se adaptar as situações vigentes; perceber a continuidade e prever certos eventos no futuro próximo; e inventar soluções para facilitar o seu cotidiano.

a. Se o tempo esta ruim se abriga, se o inimigo é mais forte se une ou cria o fogo para afastá-lo.

b. se chove procura abrigo, se vai chover não sai de casa ou pega o guarda-chuva e sai.

c. se falta comida vai arrumar mais, se não vai dar para todos, então..."ao vencedor, as batatas"[1].

Essa é a lógica que nos conduziu até aonde chegamos e continuará nos guiando até que se mude este paradigma terrestre. A observação do passado nos levando a entender o presente, e a evolução científica mudando a velocidade das alterações e criando desvios para o futuro previsto.

Para completar as bases desta estratégia devemos juntar a dualidade da nossa existência noite e dia, frio e calor, yang e yin, fim e começo e as perdas aceitáveis do confronto. Quando vencemos sempre perdemos alguma coisa. Simplificando, o fogo que nos protege, se mal utilizado, pode nos queimar e tem como consequência inexorável a poluição do planeta.

Terminado a apresentação da lógica vamos buscar a base do desenvolvimento. Imagine você como uma pessoa recém formada, destaque da turma, sendo recrutada para fazer parte de um grupo de cinquenta pessoas, um grupo totalmente eclético tanto em conhecimento como em idade e que irá crescer ao longo do tempo na medida de cinquenta pessoas por geração até atingir um total de trezentas pessoas ou seis gerações de pensadores. Seu objetivo é analisar o presente com vistas no passado e prever o futuro.

Todos os membros do grupo são independentes e não existe nenhum tipo de censura nas ideias apresentadas. Um brainstorming[2], permanente, com a finalidade de auxiliar as ferramentas que permitirão a escolha das estratégias para fazer frente as adversidades do futuro ou conseguir o melhor aproveitamento das oportunidades que surgirem.

Entendido o desenvolvimento, passamos aos temas básicos para análise genérica.

a. O que aconteceu nos últimos cem anos que vai se repetir nos próximos cem?

b. Quais foram os inventos mais significativos, para o desenvolvimento da humanidade, nos últimos cem anos?

c. O que será inventado nos próximos cem anos?

Imagine quão vasto a gama de respostas para estas perguntas, vários labirintos sem saída, mas quando trabalhadas e agrupadas começam a dar forma ao esqueleto que sustentará a grande estratégia.

Vamos nos ater somente ao primeiro item, "O que aconteceu nos últimos cem anos que vai se repetir nos próximos cem?", para podermos imaginar as linhas estratégicas que se apresentariam após o teste do AEA (aceitável, exequível e adequado)[3]. Assim, além das varias opções possíveis vamos nos ater primeiramente à duas:

· Vamos continuar poluindo.

· Vamos continuar nos multiplicando.

Com as duas linhas de "futuro previsível" temos as perguntas que vão dar continuidade à novas analises:

1- Como evitar o problema?

2- Como minimizar o problema?

3- Como conviver com o problema?

Dentro do caminho das alternativas "2" e "3", temos:

a. Quais as oportunidades (econômicas, políticas, etc) que podem surgir durante o processo?

b. Qual a maneira para cessar o processo, quando ele perder a sua utilidade?

c. Quando cessar o processo?

Para podermos aprofundar o estudo da composição do esqueleto vamos reduzir as alternativas de analise e nos fixar na segunda linha de futuro previsível, "Vamos continuar nos multiplicando."

Podemos evitar este crescimento?

Sim, podemos imaginar algumas maneiras de evitarmos, mas no momento as ações em questão não são aceitáveis, ainda.

Se não podemos evitar o problema como podemos minimizar os seus efeitos?

Levando em consideração a dualidade de nossa existência, podemos atuar no fim ou no começo :

I. Aumentando o número de mortes no planeta.

II. Diminuindo o número de nascimentos no planeta.

Para materializar o nosso raciocínio vamos dar algumas possibilidades:

Aumentando o número de mortes no planeta.

· doenças - que podem ser novas ou recriação de antigas;

· guerras de ordem política ou religiosa - alimentando os grupos antagônicos para perenizar e ou ampliar os conflitos; e

· falta de bens de primeira necessidade - comida e água.

Diminuindo o número de nascimentos no planeta.

· política de controle de natalidade;

· incentivo ao homossexualismo;

· inclusão de agentes anticoncepcionais nos alimentos sólidos e líquidos, não aceitáveis ainda.

Assim, se nos permitirmos extrapolar e pensar livre e friamente sobre o assunto e os acontecimentos veremos que os fatos estão interligados. Quando pensamos em uma estratégia maior vemos que todas as atitudes são levadas a ordem mundial e são costuradas com pequenos, mas firmes pontos de modo a garantir a sua eficácia.

Poderíamos nos aprofundar em ações de múltiplas ordens: econômica, social, humanista e etc. para justificar atos públicos, mudanças de comportamento das sociedades, entendimentos modificados pelo sistema jurídico, ou simplesmente o tipo e conteúdo dos meios de diversão, televisíveis, audíveis ou táteis.

Temos que estar atentos a construção do nosso dia-a-dia e de como os meios de comunicação estão nos flexionando em determinada direção. Seremos nós donos do nosso destino ou meros piões no tabuleiro das grandes nações?

Tudo pode estar relacionado a Grande Estratégia ou a "Névoa do Acaso". Cabe a cada um tirar as suas conclusões. Você acredita na Grande Estratégia?



[1] Memórias Póstumas de Brás Cubas Autor: Machado de Assis

[2] O brainstorming ou "tempestade de ideias" é uma atividade desenvolvida para explorar a potencialidade criativa dos indivíduos, buscando nas diferenças de seus pensamentos e ideias um denominador comum para que possam chegar a ideias inovadoras que melhorem a condução do projeto.

[3] Adequada se puder, por si própria, cumprir o seu propósito.

Exequível se puder ser implementada com os meios e tempo disponíveis, bem como em face da oposição existente.

Aceitável se os prováveis resultados compensam os custos estimados.

segunda-feira, 19 de março de 2012

A QUEM ESTÃO SERVINDO AS FORÇAS ARMADAS?

Por CMG-RM1 Claudio Pedrosa de Oliveira (Comandante Pedrosa)

As Forças Armadas (FFAA) devem servir ao Estado e nunca a governos. As FFAA foram criadas para garantir a soberania e a estabilidade interna do Estado. (CF 1988 - "Art. 142. As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República, e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem.").

Não deveria haver oposição ou "governo" quando se trata da definição orçamentária para as FFAA, pois quem barganha com a força bélica do Estado joga com as vidas de seu povo.

Todos os partidos sabem que as FFAA de um Estado são do tamanho necessário para garantir a condução de seus interesses sem que se seja pressionado pelos interesses dos agentes externos.

Os Estatutos Partidários clamam por um futuro mais justo, mais desenvolvido em uma nação grandiosa, então é lógico admitir que todos os partidos desejem uma FFAA capaz de garantir os seus anseios políticos no cenário internacional, bem como manter a estabilidade nacional.

Não consigo imaginar um lugar em que o Executivo negocie salário ou verba orçamentária dos seus leais correligionários militares visando uma manutenção do "statu quo", ou uma vantagem política ao invés do bem maior para o Estado, pois isto seria uma traição conduzida pelo próprio governo. O estado que não possui a sua própria FFAA terá a de outro Estado.

Um estrategista nacionalista, que ame o seu povo e por ele exerça seu mandato, não desestimula a ciência e a tecnologia bélica de sua industria em prol de vitórias políticas. Um país com "P" maiúsculo tem que buscar a sua total independência bélica, em "Todos" os níveis, evitando que suas industrias percam seu espaço em artimanhas administrativas.

Que FFAA queremos? Que País queremos defender?

Para podermos ser "o que" quisermos, independente da vontade dos demais atores internacionais, temos que contar com aquele grupo que jura nos defender, mesmo com o sacrifício da própria vida.

Um País sério, humanista e educado vê com orgulho os seus militares e à eles propicia uma vida digna. Quando o Governo não remunera adequadamente os militares e ou quando não municia os seus paios de pólvora, ele não lesa aos militares, ele lesa ao seu Estado.

Quando os lideres não se colocam a frente na batalha os guerreiros defendem covardes.