sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Dia do Psicólogo

A evolução científica e tecnológica tem afetado de maneira singular o homem, na sua relação com o trabalho e com o ambiente que o cerca. Neste contexto de mudanças, o profissional que se dedica ao estudo do comportamento humano vem crescendo de importância junto à sociedade e, na Marinha do Brasil, atuando nas áreas assistencial, organizacional e educacional, vem consolidando a relevância dos conhecimentos da Psicologia para os diversos segmentos da nossa Comunidade.

Toda comunidade depende de bons profissionas para progredir, somente com o trabalho digno e bem remunerado que poderemos ver o nosso Brasil melhorar.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Nossa água.

O petróleo é nosso e, a água também.
A água doce é um recurso limitado, sendo sabido que os recursos hídricos diminuirão continuamente, em decorrência do crescimento da população, da poluição e do aquecimento da terra. Este fato que poderá levar a crise mundial da água à proporções sem precedentes nos próximos anos. Para evitar que isto aconteça, temos que tomar as devidas providências para proteger este nosso bem, enquanto ainda há tempo. Temos de agir! E, para isso precisamos de:
- uma gestão adequada à manutenção deste recurso natural pela preservação do meio ambiente desde a sua origem até o seu deságüe no mar;
- um tratamento protetor nos moldes do nosso petróleo;
- promover a pesquisa da biodiversidade de nossas bacias hídricas; e- evitar a privatização/globalização da exploração da nossa água doce.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Os militares e os partidos políticos

Os Militares em Serviço Ativo sofrem um grande óbice político que é explicitado no inciso V do § 3º do art 142 que diz: O militar enquanto em Serviço Ativo, não pode estar filiado a partidos políticos.
Se podemos ter religiões diferentes e espaços para os nossos cultos em todas as organizações militares por que não poder ter um partido e se reunir para discutir os ideais partidários dentro de nossos estabelecimentos militares?
“Política e religião não se discute” já ouvi esta frase por diversas vezes, agora esta na hora de complementá-la “Política e religião não se discute, mas se pratica” temos direito de sermos cidadãos plenos exercitando todos os direitos de nossa cidadania.
Estudar, conversar e buscar novos caminhos para a política partidária não fere a disciplina militar, ao contrário faz com que o militar seja mais atento as questões de seu país.
O militar não vai deixar de cumprir ordens porque o seu líder religioso assim o disse, como também não vai descumpri-las em função de seu partido político.
Já esta na hora de todos em nosso País mergulharmos a fundo em questões da nossa política e de nosso futuro.
O que nos falta é uma discussão sadia entre os jovens, militares ou não, e que local mais sadio que dentro de um ambiente militar, no qual o sentimento maior e amor a Pátria e servir ao País.
Temos que construir um novo amanhã sem medo e sem distinções políticas entre militares e civis.
Alias os militares são civis de farda, que tem a morte em seu juramento a bandeira como parte de seu contrato de trabalho. Teria elo maior que este juramento em uma filiação partidária? Tenho certeza que não, já é hora de todos percebermos que este é um ponto que ainda afasta os militares de sua comunidade, o envolvimento político.
Profissão é uma tarefa independente do dever cívico. O povo brasileiro já é maduro para poder tratar de política livremente.
Chega de censura política nós militares temos credibilidade e somos respeitados pelas pessoas que somos e pelas tarefas que cumprimos, agora é o momento de pensarmos e exercermos a nossa plenitude de direitos do povo brasileiro.
Militar da ativa pode sim ser filiado, não é a crença religiosa ou política que vai abalar os nossos pilares de Hierarquia e Disciplina. A vocação do militar e o amor a pátria são inabaláveis.
Vamos buscar um Brasil melhor, todos juntos em prol da cidadania plena.

domingo, 1 de agosto de 2010

Dilemas na aplicação da Lei da Ficha Limpa

Por Ana Paula Siqueira, Jornal do Brasil
BRASÍLIA - O passado conta muito na vida das pessoas quando se trata de crimes. No mundo da política não deveria ser diferente. Mas, apesar da aprovação da Lei da Ficha Limpa, o Maranhão parece protagonizar o início e o fim da proposta. Pelo menos, essa foi uma das interpretações para a decisão do Tribunal Regional Eleitoral do estado, quando os juízes decidiram não empregar a nova Lei e permitiram a candidatura do deputado Sarney Filho (PV) à reeleição.
De um lado, o juiz de direito do Maranhão, Márlon Reis, presidente da Associação Brasileira de Magistrados, Procuradores e Promotores Eleitorais (Abramppe), um dos que se engajou na luta pela aprovação da proposta.
De outro, o juiz Magno Linhares, do TRE maranhense, autor do parecer do caso de Sarney Filho. Ambos defendem a ficha limpa como condição fundamental para quem quer se candidatar a cargos eletivos, mas veem pressupostos diferentes na aplicação da Lei, o que altera completamente o resultado final das decisões.
A grande divergência entre eles é com relação ao poder que a nova Lei tem de retroagir em casos de condenações anteriores à aprovação da proposta. Para o presidente da Abramppe, houve um erro primário na decisão do tribunal maranhense. Reis não interpreta a inelegibilidade como punição, mas como um critério para candidaturas.
Me chama a atenção que os tribunais regionais eleitorais respeitam as decisões dos tribunais superiores criticou, se referindo ao posicionamento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que interpretou a inelegibilidade como critério e não punição aos candidatos.
O juiz Magno Linhares, do TRE maranhense, vê com normalidade a repercussão do caso. E considera saudável a discussão dos pilares basilares da República. Diferentemente do TSE, o magistrado considera a inelegibilidade punição.
A Lei Complementar 135 não é um Big Bang jurídico. Não pode desconsiderar o passado. Ela tem que ser disciplinada no direito intertemporal. Estamos aplicando a partir de sua vigência explica.
Linhares fez questão de dizer que é favorável à Lei da Ficha Limpa, e que apenas impôs limites a ela.

Constituição
O jurista Ives Gandra concorda com a interpretação do juiz maranhense, e classifica a posição da Corte como louvável. Ele afirma que, à luz da Constituição, esta foi a decisão correta.
Quando essas pessoas foram condenadas, foi à luz do direito que não previa essas sanções lembra.
No entanto, ele acredita que, no fim das contas, a tendência é que o Supremo Tribunal Federal (STF) mantenha a interpretação vigente. Até mesmo porque ministros do TSE, que também são membros do STF, foram favoráveis a inelegibilidade por ações que antecedem a aprovação da Lei.
O direito é aquilo que a Suprema Corte disser define Gandra. Mesmo quando o Supremo decide incorretamente, ele dá a garantia do direito.
Muito além das teorias do direito, e na verdade neste caso específico, o povo é quem poderá efetuar o julgamento definitivo não votando em qualquer candidato “Ficha Suja”.
Nós eleitores temos a oportunidade de ser o grande juiz dos nossos futuros representantes, se a justiça tem dupla interpretação vamos dar o voto de Minerva e selar definitivamente a era dos criminosos na política Brasileira.
Todos, juntos, navegando por um Brasil melhor.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

COMANDANTE PEDROSA

Filho de Kleber de Oliveira, professor, e de Daleth Pedrosa de Oliveira, professora, Claudio Pedrosa de Oliveira nasceu no antigo distrito federal do Rio de Janeiro, Capital da República, no dia 17 de outubro de 1959. É casado com a contadora Marcia Alves Pedrosa. O casal tem quatro filhos, três dele e uma dela.

Claudio Pedrosa passou sua infância na cidade do Rio de Janeiro. Realizou o curso primário (1ª à 5ª séries do ensino fundamental) em escolas públicas, o curso ginasial (6ª à 8ª séries do ensino fundamental) no colégio Instituto Batista Americano.

Iniciou o cientifico (ensino médio) no colégio Impacto em 1975 e, no ano seguinte, ingressou no Colégio Naval, em Angra dos Reis, e em seguida, por mérito intelectual, ingressou na Escola Naval no Rio de Janeiro, onde se destacou também como atleta. Ao término do curso fez a sua Viagem de Instrução no Veleiro Oceânico Cisne Branco, no ano de 1982, sendo nomeado segundo tenente em 31 de agosto do mesmo ano.

Em janeiro de 1983 foi transferido para Bahia, morando em Salvador por dois anos, retornando ao Rio de Janeiro Para prosseguir nos estudos. Especializou-se em armamento no Centro de Instrução Almirante Wandenkolk no ano de 1985, já como primeiro-tenente, seguiram- se cinco anos servindo nas Fragatas Classe Niterói, na época os navios mais modernos de nossa Marinha de Guerra, durante este período foi promovido a Capitão-Tenente e teve a oportunidade de realizar viagens ao exterior, incluindo o continente africano em viagem de apoio a ONU, foi escolhido para realizar um estágio de seis meses embarcado em navios norte americanos e durante este embarque nasceu seu primeiro filho, Raphael, em 01 de setembro de 1988, que devido as necessidades de serviço só pôde conhecer com um mês de vida, um ano mais tarde nascia a sua segunda filha, Nathalia, aos 25 de agosto de 1989. Em fevereiro de 1991 foi transferido para o Amazonas para ser Imediato em um navio de patrulha fluvial em Manaus, finda esta tarefa foi transferido para o Pará, onde, em Belém, foi empossado como Comandante do Navio de Patrulha Pampeiro. Ao final do comando foi chamado novamente para as Fragatas Classe Niterói, mas desta vez como Chefe de Departamento e ao final de agosto desse ano de 1993 era promovido por merecimento ao posto Capitão-de-Corveta, cinco anos se passariam antes do seu desembarque, foi o Chefe de Departamento de Armamento com o maior número de tiros realizados, e o seu navio a Fragata Liberal se destacou em vários exercícios com marinhas estrangeiras, nasceria a sua outra filha, Victoria, em 09 de janeiro de 1998 e seria aprovado no concurso da Escola de Guerra Naval para o curso de Estado-Maior para oficias – nível de mestrado. Concluído o curso uma nova fase se iniciava, transferência para o Rio Grande do Sul à Cidade de Rio Grande, o primeiro trabalho em terra na assessoria direta ao Comandante do 5° Distrito Naval. Suas tarefas na área de socorro e salvamento foram o coroamento de toda a sua fase acadêmica associada a prática embarcada. Foi promovido por merecimento, em 31 de agosto de 1999, ao posto de Capitão-de-Fragata. Mais uma vez retornaria ao Rio de Janeiro e as Fragatas, agora para ser o Imediato da Greenhalgh, dois anos se passariam antes de ser convidado para realizar um curso de planejamento estratégico na Escola Superior de Guerra e em seguida ser designado como Chefe da seção de Logística no Comando da Força de Superfície no ano de 2002, na qual ficou como Chefe do Estado-Maior interino por seis meses. Em abril passa a viver com sua atual esposa e com sua filha (enteada) Carolina e em 25 de maio de 2004 foi escolhido e designado para compor a Missão de Apoio das Nações Unidas no Haiti (MINUSTAH), chegando em Porto Príncipe, Haiti, em 30 de maio de 2004, sendo o primeiro Oficial da Armada a compor uma Brigada de Força de Paz (Brigada Haiti), comandada a época pelo General Salvador. “Doce é a lembrança da dor que tivemos, mas com o prazer de ter ajudado um povo amigo”. Deste memorável período foi transferido para Brasília, mas não sem antes ser promovido, por merecimento, ao posto de Capitão-de-Mar-e-Guerra, no Ministério da Defesa foi designado para ser o Chefe da seção de Inteligência, suas ações no ministério lhe conferiram uma Referência Elogiosa “por sua lealdade, espírito de corpo e por sua inteligência além das contribuições na confecção de documentos e no planejamento e condução das reuniões Bilaterais de Estados Maiores com a França e com a Argentina destacando ainda a sua conduta ética e atributos morais.” Quando em 2007 a carreira chama novamente aos bancos escolares, desta vez para o Curso de Altos Estudos de Política e Estratégia, na Escola Superior de Guerra, - nível doutorado-, ao término da última fase acadêmica da carreira foi convidado para trabalhar na Diretoria Geral de Material da Marinha, como gerente de manutenção de todos os meios navais da Esquadra. Em junho de 2008 pede sua transferência para Reserva.

Durante sua carreira foi condecorado com as seguintes medalhas:

Medalha Militar de ouro, por contar mais de trinta anos de bons serviços;

Medalha do Mérito Marinheiro, com 4 âncoras, com passador de bronze, por ter completado 1.427.5 dias de mar e 6.864 dias de embarque e por se haver distinguido pela exemplar dedicação à profissão e invulgar interesse no aprimoramento de seus misteres à bordo de navios quando em operação no mar;

Medalha das Nações Unidas, por alcançar os objetivos propostos e pelos relevantes serviços realizados;

Medalha do Mérito Tamandaré, pelos relevantes serviços prestados na divulgação e no fortalecimento das tradições da Marinha do Brasil;

Medalha do Mérito Anfíbio, com 1 âncora, por ter atingido 202 dias de Tropa e 200 dias de Manobra e Exercício na carreira;

Medalha da Ordem do Mérito Naval ao grau de cavalheiro, por decreto presidencial.

Sua formação foi fundamentalmente em navios e anos profícuos de estudo, formação pessoal, intelectual e de relacionamentos, completados pela experiência de real em área de conflito. Tendo galgado todos os postos na carreira de oficial de Marinha sai da área militar em busca de novas experiências na área da Marinha Mercante como Capitão de Longo Curso.

A vida de Claudio Pedrosa está sedimentada num passado e num presente de retidão, caráter, competência e dedicação reconhecidos pelos seus chefes, pares e subordinados. Em sua vida Profissional alguns atributos foram a sua marca de personalidade, tais como profissionalismo, ética, liderança, adaptabilidade, mente aberta, visão prospectiva, bom humor, dinamismo, organização, responsabilidade, dedicação ao trabalho, coragem física e moral, criatividade e bom relacionamento em geral, testados tanto na rotina do dia-a-dia, como em situações vividas de grande tensão.

Quatro pessoas marcaram significativamente sua formação: seus pais Kleber e Daleth, seu tio Sergio Lins Gouveia e sua esposa Marcia Alves Pedrosa, graças a elas Pedrosa é uma pessoa melhor hoje do que seria sem elas.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Revitalização, modernização e aumento do número de portos e marinas

O Estado do Rio de Janeiro possui um litoral de aproximadamente 635 km de extensão, tendo a desembocadura do Rio Itabapoana como limite ao norte, divisa com o Estado do Espírito Santo, e a Ponta de Trindade, no extremo sul, na divisa com o Estado de São Paulo. No litoral encontram-se 25 municípios: São Francisco de Itabapoana, São João da Barra, Campos dos Goytacazes, Quissamã, Carapebus, Macaé, Rio das Ostras, Casimiro de Abreu, Cabo Frio, Armação de Búzios, Arraial do Cabo, Araruama, Saquarema, Marica, Niterói, São Gonçalo, Itaboraí, Guapimirim, Magé, Duque de Caxias, Rio de Janeiro, Itaguaí, Mangaratiba, Angra dos Reis e Parati. Somando a esses municípios encontram-se mais 2 pertencentes ao sistema lagunar de Araruama onde se realiza pesca artesanal, a citar: Iguaba Grande e São Pedro D’Aldeia.
A descrição acima seria suficiente para entender a necessidade da construção de novos portos, terminais, estaleiros e marinas, nas mais diversas dimensões e especificidades, contudo lembrar que o petróleo; o turismo, e a pesca estão intimamente ligados com esta situação, nos reafirma a urgência de sua implementação além da modernização das instalações já existentes.
O Rio pode e deve crescer com olhos para o seu litoral, mas só o desenvolvimento ecossustentável que será capaz de fazer estas mudanças.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Mensagem do Comandante da Marinha alusiva ao 30º Aniversário do



Ao celebrarmos o 30º aniversário do ingresso da mulher na Marinha, constatamos a
acertada decisão da Alta Administração Naval, considerada inovadora e
empreendedora para a época e que, comprovadamente, trouxe uma contribuição
essencial para todos aqueles que se dedicavam às lides do mar.
Durante esse tempo, as marinheiras têm demonstrado suas firmeza, segurança e
responsabilidade, sem abrir mão da sensibilidade inerente à sua própria característica
de ser; têm sido meticulosas, dedicadas e organizadas, preservando sua peculiar
gentileza o que, em muito, harmonizou e humanizou o nosso, por vezes, rígido
ambiente de trabalho. Exigentes e entusiastas, foram responsáveis por uma nova
dimensão profissional, experimentada pelas diversas Organizações Militares.
Conquistaram, pois, com justiça, posições de prestígio tornando-se, de forma
inequívoca, indispensáveis à nossa Instituição.
O Corpo Auxiliar Feminino foi criado, em 1980, pelo nosso então Ministro, Almirantede-
Esquadra Maximiano Eduardo da Silva Fonseca, integrando as mulheres às fileiras
da Força. Como resultado da reestruturação administrativa, ocorrida em 1997, foram
inseridas nos diversos Corpos e Quadros, o que lhes facultou a real possibilidade de
vir a galgar o posto de Almirante.
Numa sociedade, cada vez mais equânime e incansável na busca pela igualdade entre
todos, a MB soube, na correta visão progressista de seus antigos Chefes, acreditar na
capacidade irrefutável das brasileiras; dentro desse enfoque, as marinheiras
souberam se impor num nicho, até então tipicamente masculino, angariando respeito
e consideração.
Passadas três décadas, elas ocupam funções de relevo na nossa estrutura
organizacional, exercendo, de maneira impecável, suas atribuições, comprovando que
ainda muito farão pelo País e dando exemplos inquestionáveis de patriotismo e
civismo.
Dessa forma, quero externar o meu reconhecimento pelo trabalho realizado e o meu
otimismo para com o futuro, exortando-as para que se mantenham unidas,
perseverantes e confiantes numa Marinha cada vez mais forte e que conta muito com
a pujança feminina.
Desejo-lhes muitas felicidades e continuado êxito em suas carreiras.
Bravo Zulu!
JULIO SOARES DE MOURA NETO
Almirante-de-Esquadra
Comandante da Marinha
Brasileiras que fazem o Brasil se orgulhar de suas mulheres.