sexta-feira, 28 de maio de 2010

29 de Maio de 2010 DIA INTERNACIONAL DOS SOLDADOS DA PAZ

Nesta oitava celebração do Dia Internacional dos Soldados da Paz das Nações Unidas, estamos aqui para prestar homenagem ao sacrifício e a abnegação dos boinas azuis da manutenção da paz da ONU que servem no mundo inteiro. Celebramos a sua ação para aliviar a agonia e harmonizar os ambientes de conflito.
Hoje, as missões de manutenção de paz são complexas e as tarefas e responsabilidades dos soldados da paz se diversificaram: manter o cessar-fogo; vigiar as fronteiras; desarmar ex-combatentes; favorecer a reconciliação; facilitar, e por vezes conduzir, as operações de ajuda humanitária; ajudar aos refugiados e aos deslocados a regressarem às suas casas; garantir as condições necessárias para a realização de eleições democráticas; e construir o estado de direito, de modo a permitir a reconstrução e a recuperação econômica.
Um incontável número de colegas já foi morto em serviço da paz e junto com a tristeza de suas mortes seguimos com o orgulho de suas carreiras de vida. No momento em que celebramos este Dia Internacional, esquecemos dos êxitos das operações de manutenção da paz, muitas vezes nem comentado na mídia, esquecemos dos fracassos que são, normalmente, alvo de enorme divulgação, para lembrar do profissional, da mulher ou do homem de família que, longe dos seus, vem se dar pelo bem da humanidade em terras estranhas.
Todos esses sacrifícios não deve ser em vão, devemos nos esforçar cada vez mais para que todas as sociedades consigam viver e em paz, com dignidade, e que o ser humano não tenha que passar pelos horrores que vemos onde a ONU é “chamada” a ajudar.
As partes militares das missões de manutenção da paz não podem por si sós, acabar com o conflito ou com os flagelos da comunidade aflingida. Mas constituem o primeiro passo para garantir uma situação sustentável e para evitar o recomeço dos combates. Os soldados da paz se superam, todos os dias, para cumprir o compromisso assumido na Carta das Nações Unidas, de “preservar as gerações futuras do flagelo da guerra”.
Tenho orgulho em ter participado do primeiro contingente brasileiro no Haiti, sob o comando do General Salvador na Brigada Brasileira e que graças ao sacrifício de todos, que lá estiveram e ainda estão, o Haiti sobrevive mesmo com as tragédias naturais e o povo haitiano vive num país mais seguro.
Neste dia, honremos a todos, principalmente aos nossos irmãos brasileiros, que serviram e servem hoje, na linha da frente da paz e celebremos a sua ação para aliviar o sofrimento e reconciliar os beligerantes.
Salve nobres guerreiros da Paz!!!

quarta-feira, 26 de maio de 2010

José Serra pretende criar o Ministério da Segurança Pública.

“Em várias entrevistas o pré-candidato à Presidência da República José Serra (PSDB) disse que pretende criar o Ministério da Segurança Pública, caso seja eleito.
O papel deste novo ministério seria o de repressão e enfrentamento direto do crime, mas o órgão não seria conflitante com o Ministério da Justiça, garante o pré-candidato. Serra prometeu mais rigor no combate à violência com a criação de uma espécie de guarda nacional, que na prática seria o trabalho integrado das polícias e Forças Armadas.”

Não acho justo com o povo brasileiro criar um ministério a título de melhorar um serviço que é claramente de outro, será que a cada derrota de um ministério frente as suas obrigações o Sr. José Serra criará um novo ministério, isto não é futebol onde trocamos o técnico quando o time vai mal.
Guarda Nacional, Polícias e Forças Armadas, todas já têm as suas funções definidas pela nossa Constituição.
Acorda povo brasileiro temos que melhorar o que já existe e fazer com que funcione, ou em breve vamos ter o Ministério da Vacinação, das Escolas Públicas, etc.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Obras na região portuária do Rio de Janeiro

Ontem eu estive presente ao XXII FÓRUM NACIONAL e tive a oportunidade de ouvir uma explanação sobre as obras na nossa região portuária.
O Sr Felipe Góes apresentou os seguintes dados:
Área total: ~ 5 Milhões de m2
População atual: ~ 22 mil habitantes

Dentre os objetivos apresentados me espantou a idéia de aumentar de 22 mil para 100 mil moradores, mas quando o questionei sobre educação e saúde, que não foram mencionadas em sua apresentação, recebi como resposta que no planejamento da Prefeitura do Rio de Janeiro estava previsto uma UPA e uma escola, prestem muita atenção para um aumento de ~ 80 mil habitantes a nossa Prefeitura acha suficiente a construção de apenas UMA ESCOLA e UMA UPA!?!
Vamos nos mobilizar agora, já no início do projeto, pois o nosso futuro depende de nossas atitudes no presente.
Sr. Prefeito quantos leitos e quantas carteiras escolares são necessárias para atender com dignidade a sua comunidade nesta sua empreitada do tal “Porto Maravilha”?

O Sr. Marcelo Szpilman Diretor do “AQUARIO” (que será o primeiro, e já o maior da América latina, aquário do Rio de Janeiro, que disponibilizará para seus usuários tecnologias de última geração e inéditas no mundo inteiro, segundo suas palavras) me respondeu que teve uma preocupação muito grande com a formação cultural de nossos filhos e que, portanto todos os alunos da rede pública terão o acesso gratuito, mas que a entrada inteira, a preço de hoje, seria de R$ 22,00.
Agora eu pergunto: Uma família – Pai, Mãe e filhos - que tem como renda total um salário mínimo poderá dispor de R$ 44,00, fora o translado, para levar os seus filhos para ver este aquário? Para qual público alvo está sendo construído este centro comercial/cultural?
Sr. Prefeito a qual parcela de seus eleitores esta obra irá beneficiar?

Baixo Gávea debaixo d’água

O vídeo é uma linda comédia, assim como também é uma comédia a nossa política de obras de infraestrutura. Não que ser mais o palhaço na platéia.
Quero a minha Cidade Maravilhosa de volta.
Acorda carioca!!!

domingo, 16 de maio de 2010

Captura de guerrilheiro revela base das Farc no Brasil

Dom, 16 Mai, 08h40
Um relatório sigiloso produzido pela inteligência da Polícia Federal joga por terra o discurso do governo brasileiro de que as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) não agem do lado de cá da fronteira. De acordo com o documento, datado de 28 de abril, a guerrilha colombiana não só tem violado sistematicamente a fronteira Colômbia-Brasil como tem utilizado o território brasileiro para seus negócios, especialmente o narcotráfico.
A conclusão faz parte do relatório final da investigação que levou à prisão, no dia 6, de José Samuel Sánchez, o "Tatareto", apontado pela Polícia Federal como integrante da comissão de logística e finanças da 1.ª Frente das Farc, um dos mais importantes destacamentos da guerrilha colombiana.
O grupo que trabalhava na base brasileira utilizava conhecidas técnicas das Farc. O sistema de comunicação que Tatareto mantinha em seu sítio, perto de Manaus, era acionado em horários predeterminados para contatos com a guerrilha na Colômbia: às 7 horas , às 12 horas e às 17 horas. Na maioria das vezes, os diálogos eram codificados.
A exemplo do que as Farc fazem na selva colombiana para esconder armas e drogas, os dois aparelhos de rádio-comunicação ficavam enterrados, dentro de um tonel. A antena utilizada, que não costuma ser discreta, repousava, cuidadosamente camuflada, entre as copas de duas árvores.
Tatareto - "gago", em espanhol - foi preso com mais sete pessoas. Ele é acusado de comandar uma importante rota do tráfico que usava rios da Amazônia para fazer chegar a Manaus carregamentos de cocaína produzida na selva colombiana pelas Farc. Da capital do Amazonas, a droga era distribuída para outros Estados brasileiros e para a Europa.
A PF afirma que a guerrilha, encurralada na Colômbia pelas operações militares do governo de Álvaro Uribe, chegou a estabelecer bases na Amazônia brasileira. Encarregado da arrecadação de recursos para as Farc, diz o relatório, Tatareto "transferiu sua base operacional para o território brasileiro, de onde poderia coordenar (as atividades) com mais tranquilidade, sem o perigo do confronto armado frequente com as forças oficiais da Colômbia".
As informações são do jornal O Estado de S.Paulo
Não podemos facilitar, temos que ter o nosso Exército sempre ativo e atento para que a guerra interna da Colombia não venha a ser resolvida em terras brasileiras. Selva!!!

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Governo retira do plano de direitos humanos pontos que desagradaram a Igreja e Militares

"O Globo
BRASÍLIA - Quase cinco meses após lançar o Programa Nacional dos Direitos Humanos e sofrer críticas de vários setores da sociedade, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva recuou e assinou decreto que altera nove pontos do plano e atende a reivindicações de militares, religiosos e ruralistas. Lula também fez mudanças defendidas pelos meios de comunicação."
Meus amigos contra fatos não há argumentos, essa vergonha, com cara de direitos humanos, que o governo queria editar não tinha sustentação. O bom senso, ou o medo da retaliação em ano eleitoral fez com que o texto original fosse alterado com um pedido de desculpas sob escrito.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Dia da Vitória

Em 8 de maio de 1945, encerrava-se uma das fases mais sombrias da humanidade, a Segunda Guerra Mundial. Na data de hoje, em que se comemora a vitória aliada contra o nazi-fascismo, cabe-nos reverenciá-la como um marco da superação do autoritarismo pelos regimes democráticos, em prol da boa convivência entre os homens.
Iniciada em 1º de setembro de 1939, com a invasão da Polônia pela Alemanha, encontrou terreno fértil para que o nazismo, juntamente com o fascismo, rapidamente espalhassem o terror da conflagração pela Europa e pelo mundo.
O Brasil, que sempre possuiu a tradição de buscar a solução das contendas por vias diplomáticas, se viu envolvido nas hostilidades quando submarinos alemães e italianos passaram a atacar e afundar os mercantes nacionais, com o propósito de interromper o transporte de produtos para seus inimigos, na que ficou conhecida como a "Campanha do Atlântico".
Para manter ativo o comércio internacional, precisávamos preservar o fluxo das mercadorias, o que era, em sua quase totalidade, realizado pelo oceano, inclusive para importar os combustíveis derivados do petróleo – ainda indisponíveis em nosso território – e o carvão de boa qualidade.
Naquele contexto global, foi praticamente inevitável o envolvimento no conflito, o que foi formalizado em 31 de agosto de 1942, após vários afundamentos com a morte de muitos brasileiros e, também, em atendimento a expressivo clamor popular.
Apesar de militarmente despreparados, passamos a participar da luta no mar. Nela, a Marinha Mercante sofreu 33 ataques de submarinos hostis e teve a lamentar 982 perdas de vidas. A Marinha do Brasil, a quem, desde o início dos combates, coube a tarefa de garantir as linhas de navegação de longo curso e de cabotagem, adotou a estratégia de formar 575 comboios, com 3164 embarcações protegidas por escoltas, tendo perdido 3 de seus navios, com 486 mortos.
Cabe ressaltar, também, a efetiva participação da Força Aérea, que realizou inúmeras missões de patrulha, tendo seus aviões detectado e afundado submersíveis adversos ao longo da costa. Os fortes do litoral, guarnecidos pelo Exército, exerceram, eficazmente, a tarefa de dissuadir possíveis bombardeios navais às cidades que protegiam.
Em 1943, a Nação decidiu participar ofensivamente no Teatro de Operações da Europa e, de julho de 1944 a fevereiro de 1945, embarcou para a Itália a Força Expedicionária Brasileira, com um total de aproximadamente 25 mil homens.
Incorporada aos aliados, a FEB tomou parte em diversos combates, destacando-se a tomada de Monte Castelo e a Batalha de Montese. Mais uma vez, o nosso soldado confirmou possuir excelente adaptabilidade às novas situações e ambientes, demonstrando ter coragem em ação e bondade com a população, merecendo o respeito de todos os combatentes.
A Aeronáutica, por sua vez, enviou para a Itália o Primeiro Grupo de Aviação de Caça. Entre 11 de novembro de 1944 e 4 de maio de 1945, foram realizadas 445 missões apoiando as tropas, interrompendo as vias de comunicação inimigas e destruindo instalações militares e industriais do norte, região ocupada pelos alemães. Além disso, forneceu pessoal para a 1ª Esquadrilha de Ligação e Observação, que apoiou a Artilharia Divisionária da FEB, realizando 682 missões de combate e mais de 400 para regulagem de tiro.
Em solo europeu, o Exército perdeu 457 soldados e a FAB, 8 aviadores. Sacrificaram suas vidas pela paz e, juntamente com os que faleceram no mar, merecem ser lembrados para sempre.
Apesar de passados 65 anos, não devemos nos esquecer das lições aprendidas. Atualmente, o mundo vive momentos de vocação para o diálogo, de união de esforços com vistas ao bem comum e de preservação dos valores individuais. Entretanto, é prudente levar em consideração as características intrínsecas à natureza humana que, motivada pelos mais variados fatores, tais como diferenças culturais e religiosas, realidades econômicas e sociais heterogêneas, escassez de fontes de energia, degradação ambiental, entre outros, pode reconduzir alguns povos às atitudes belicosas do passado.
Assim, mais do que nunca a sociedade precisa conscientizar-se do papel relevante desempenhado pelo País no cenário internacional, percebendo a importância de contar com um Poder Militar adequadamente preparado para dissuadir ações antagônicas aos nossos interesses.
No presente momento, quando as questões relacionadas à garantia da soberania passam a fazer parte da agenda brasileira e a população começa a conhecer e discutir a Estratégia Nacional de Defesa, o nosso esforço na Segunda Guerra, rememorado no "Dia da Vitória", deve servir de motivação para que tenhamos sempre em mente as responsabilidades que nos são afetas, em prol de uma Pátria livre, próspera e justa.
Nesta data de honra e saudade, que fiquem registrados o nosso reconhecimento, admiração e respeito aos heróis daquele tempo; e a perene gratidão aos que não retornaram aos braços de seus entes queridos, cujos nomes estão gravados no interior deste Monumento.
NELSON AZEVEDO JOBIM
Ministro de Estado da Defesa